terça-feira, 28 de julho de 2015

Assim como o perdão de Deus para o homem é peça fundamental no plano da redenção, a disciplina do perdão deve estar bem no centro de nosso viver cristão. A verdade é que não temos problemas com o conceito, é fácil falar sobre o perdão. Praticar é que é difícil, já que nossos referenciais e padrões de justiça são muito diferentes dos de Deus. É comum guardarmos ressentimentos justificáveis, ou seja, segundo nossa ótica humana falha, estamos "cobertos de razão" em não perdoar, pois o que fizeram conosco é "imperdoável". Em outras ocasiões ficamos procurando sinais verdadeiros de arrependimento nas pessoas para que então possamos "do alto da nossa magnificência", liberar o perdão para elas. Frequentemente relembramos aos outros da necessidade de arrependimento antes que lhes perdoemos. Desse modo muitas vezes somos farisaicos e rápidos em achar faltas, mas tardios em reconhecer que também somos falhos, também precisamos ser perdoados, e só somos o que somos porque um dia Deus nos perdoou através do sacrifício de Jesus Cristo. Reconhecer que você também erra é um ótimo começo para começar a perdoar. Entenda que o perdão é uma questão de decisão e não um sentimento. Você não precisa primeiro apagar a mágoa que sente da pessoa para perdoá-la, o que precisa é decidir perdoá-la, pois a mágoa sairá de seu coração assim que você liberar o perdão.

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